Sexualidades, Teoria Queer e a pesquisa qualitativa
- Sergio Viula
- 27 de out. de 2017
- 11 min de leitura
Quando fui convidado a escrever para o blog Liberdade de Ser, por meio das alunas Elza Maria Goulart e Juliana Rosas Reis, estudantes de Museologia na UNIRIO, pensei em diversas possibilidades de texto. Uma delas seria a produção de um texto sobre direitos LGBT, ou talvez pensar sobre notícias que tivessem gerado debates sobre diversidade sexual ou identidades de gênero no meio da sociedade, ou discorrer sobre políticas públicas voltadas para a população LGBT, mas resolvi falar de algo que geralmente interessa a quem vive na ‘biosfera’ universitária, especialmente quando chega ao último ano de graduação ou está produzindo pesquisas nos cursos dos programas pós-graduação.
Foi assim que decidi falar sobre sexualidades, Teoria Queer e pesquisa qualitativa. E para tanto, considerei interessante fazer apontamentos com base num livro editado por Norman K. Denzy e Yvonna S. Lincoln, intitulado Handbook of Qualitative Research, mais especificamente o capítulo 12, que também carrega o título dessa postagem. O autor do referido capítulo é o professor Joshua Gamson cuja pesquisa e ensino focam sobre a sociologia da cultura, com ênfase na cultura ocidental comercial contemporânea e de mídia de massa; movimentos sociais, especialmente em seus aspectos culturais contemporâneos; metodologia de observação do participante e técnicas, particularmente aquelas aplicadas a cenários urbanos; e história, teoria e sociologia da sexualidade.
O que é pesquisa qualitativa?
Basicamente, a pesquisa qualitativa é uma investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais. Qualquer que seja a perspectiva disciplinar, esse tipo de pesquisa apresenta diversos desafios, desde a formação de um corpus até a organização e a análise dos dados.
Desafios à pesquisa qualitativa sobre as homossexualidades
No caso dos estudos sobre a sexualidade, especialmente as homossexualidades, os pesquisadores do início do século XX encontraram diversos obstáculos pragmáticos como resultado de dois fatores que levavam esses indivíduos ao silenciamento:
(1) a severa estigmatização social;
(2) as árduas punições impostas àqueles que se identificassem ou se comportassem de acordo com sua orientação sexual homoafetiva.
Isso, porém, vem mudando, principalmente graças à crescente conquista do espaço público pela comunidade LGBT, seja na esfera cultural, política, social ou econômica.
“Apesar da força sempre presente do estigma, da punição e do sigilo, já não é mais difícil encontrar e pesquisar lésbicas e gays que vivam suas vidas abertamente e sem arrependimentos, geralmente como membros de comunidades organizadas.” (Gamson, 2000)
É interessante notar que essa abertura coincide com o aumento do número de pesquisadores que vêm se debruçando sobre temas relacionados às sexualidades, inclusive no campo das identidades e das performances de gênero. Isso parece indicar que uma considerável fatia da comunidade acadêmica parece sentir-se particularmente confortável com as estratégias da pesquisa qualitativa. E qual seria a razão?
Provavelmente, porque a pesquisa qualitativa tende a objetivar menos seus sujeitos, preocupando-se com a criação de significado cultural e dando espaço às vozes e experiências suprimidas. E isso no âmbito da Teoria Queer é fundamental.
O que é Teoria Queer?
Leandro Colling, professor da UFBA, autor do livro “Que os outros sejam o normal” (foto ao lado), explica, resumidamente, o que é a Teoria Queer.
Colling escreveu um breve artigo, intitulado “Mais definições em Trânsito”, do qual destaco três excertos abaixo:
1. A Teoria Queer nasce na década de 80:
“A Teoria Queer começou a ser desenvolvida a partir dos anos 80 por uma série de pesquisadores e ativistas bem diversificados, especialmente nos EUA.” (Colling, 2011)
2. A Teoria Queer rejeita o conceito de norma heterossexual:
“(...) Um de seus maiores esforços reside na crítica ao que se convencionou chamar heteronormatividade homofóbica, defendida por aqueles que vêm o modelo heterossexual como único correto e saudável.” (Colling, 2011)
3. A heteronormatividade é coercitiva:
“(...) Quem ousa se comportar fora destas normas que, quase sempre encarnam determinados ideais de masculinidade e feminilidade ligados a uma união heterossexual, acaba sofrendo sérias consequências.” (Colling, 2011)
Os pontos 2 e 3 são especialmente importantes para que compreendamos por que a Teoria Queer desafia constantemente a “higienização” das diferenças como meio de atingir aceitação social e propõe uma mudança mais profunda, ligada à construção de significados e ao direito à performance de gênero sem coerções.
O conceito do gay ou da lésbica enquadrados em consonância com as arbitrariedades da heteronormatividade é profundamente questionado pela Teoria Queer. E os estudiosos queer, os pesquisadores que adotarem essa abordagem, não podem ignorar isso.
A Teoria Queer não é sinônimo de Movimento LGBT
Muitas vezes, essa fluidez que a Teoria Queer propõe se choca com os essencialismos pragmáticos que vários setores do movimento LGBT adotam. A ideia de que existe uma essência gay e lésbica parece ser uma resposta à ideia de uma essência heterossexual. O que a Teoria Queer questiona é justamente o conceito de uma essência que corresponda exatamente às identidades e performances que os indivíduos assumem. Tal abordagem dificulta a “localização” de subjetividades mais ou menos estáveis – o que gera novos desafios para o pesquisador acadêmico.
“(...) os estudos queer são basicamente uma iniciativa desconstrutiva, que desmonta a noção de um eu definido por algo que se encontra em sua essência, seja este o desejo sexual, a raça, o gênero, a nação ou a classe.” (Gamson, 2000)
É importante destacar dessa fala de Gamson uma noção muito importante no que se refere à Teoria Queer, e que reforça o que eu disse anteriormente, ou seja, que a Teoria Queer não é sinônimo de Movimento LGBT, ainda que ambos dialoguem de perto em alguns pontos. Parece altamente relevante, porém, que esse grande guarda-chuva, que é o conceito de “queer”, seja capaz de interpelar temas tão diversos quanto desejo sexual, raça, gênero, nação e classe. E em todos esses campos da experiência humana existem coerções contestadas pela Teoria Queer em nome da liberdade individual à autodeterminação e da desconstrução de estruturas discursiva e performaticamente naturalizadas.
É interessante observar a transformação das abordagens teóricas em relação aos sujeitos entre o final do século XIX, todo o curso do século XX, e início do XXI:
“Saímos de um estado de confiança irrefletida na existência de sujeitos sexuais – que apenas precisavam ser descobertos e documentados – para um boom nos estudos sobre lésbicas e gays cheios de sujeitos que falam e escrevem coisas a respeito de suas próprias vidas, para uma desconfiança de que os sujeitos sexuais não existem exatamente para serem estudados, uma desconstrução contínua da subjetividade sexual.” (Gamson, 2000)
Em três Imagens...

Figurando no campo dos Estudos Gays e Lésbicos, o livro Lesbian and Gay Studies Reader (foto) é uma antologia extensa de trabalhos críticos no campo dos estudos lésbicos e gays. Ele apresenta 42 ensaios, oferecendo uma introdução aos estudos gays/lésbicos, cobrindo uma série de áreas relacionadas a esse campo. Ele funciona como um guia para leitura e aprofundamento.
Por outro lado, para maior familiarização com o que diz a Teoria Queer, recomendo as palestras do I Seminário Queer promovido pela Revista Cult e o SESC de São Paulo neste ano de 2015, com destaque para a palestra de abertura “O que é queer?”, que foi e foi apresentada pelo professor Richard Miskolsci: https://www.youtube.com/watch?v=X0TbtqqU0MI. Todas as palestras do referido evento estão disponíveis no YouTube e podem ser assistidas em sequência a partir desse link.
De onde provém, então, o “impulso qualitativo”?
Essa pergunta se justifica pela notória multiplicação de trabalhos baseados em pesquisa qualitativa. Partindo das observações de Gamson, posso destacar três razões que poderiam ter motivado esse boom:
1. Primeiramente, por causa do contexto político. Existe uma suspeita de que as ciências positivistas e algumas profissões científicas tendem a tratar a homossexualidade como uma patologia, procurando a causa das “sexualidades desviantes” e tentando curá-las. Essa noção poderia explicar a preferência dos pesquisadores sociais pela abordagem qualitativa em detrimento da quantitativa. Isso, porém, não significa dizer que o quantitativo não possa dar suporte ao qualitativo e vice-versa.
2. Os métodos qualitativos, com seu foco sobre a criação de significado e as experiências da vida cotidiana, encaixam-se perfeitamente nas metas de visibilidade, no desafio cultural e na autodeterminação dos movimentos sociais.
3. Os estudos gays e lésbicos e os estudos da Teoria Queer concentram sua atenção sobre as questões interpretativas – o que se adapta perfeitamente à pesquisa qualitativa.
Diferença básica entre os Estudos Gays & Lésbicos e a Teoria Queer
A Teoria Queer e os Estudos Queer propõem um enfoque não tanto sobre populações específicas, como é o caso dos Estudos Gays e Lésbicos, mas sobre os processos de categorização sexual e sua desconstrução. Ou seja, os dois termos são acompanhados de um conjunto peculiar de políticas, cada um com seus próprios pressupostos.
Inicialmente, a pesquisa era quantitativa e procurava usar os mesmos métodos da ciência positivista para refutar os estudos que patologizavam a homossexualidade e que buscavam uma cura. Muitas vezes, esses estudos incluíam experimentos terríveis e compulsórios com pessoas homossexuais, especialmente com homens gays. A lógica continuava sendo a mesma: Havia uma essência a ser resgatada, mantida ou modificada.
A pesquisa qualitativa, porém, colocou em foco a experiência vivida, compartilhada, das minorias sexuais, enfatizando as características comuns do eu autêntico lésbico ou gay - “eu” esse que não é uma essência pré-existente, mas ele mesmo uma produção. A partir desse guinada teórica, surge a pesquisa de grupos minoritários como sendo legítimos integrantes do tecido social.
A virada construcionista
Os esforços para pensar tanto a identidade gay como a experiência gay fizeram com que ambas se abrissem para a elaboração de suas construções históricas e culturais específicas, enfraquecendo, enfim, qualquer noção de uma experiência gay uniforme e uma identidade gay unificada. Rompeu-se com o essencialismo sexual, isto é, a visão de que exista uma “verdade” sobre a sexualidade proporcionada pela natureza.
Em outras palavras, não existe uma verdade sobre as sexualidades humanas subjacente aos significados apostos socialmente ao sexo, aos corpos e ao desejo. E isso é um xeque-mate no positivismo, conhecido por confundir a ordem social da sexualidade humana (construída) com uma supostamente inquestionável ordem natural, como se o que se “lê” da natureza se impusesse automaticamente como norma.
Graças aos sociólogos, a noção de que os significados, as identidades e as categorias sexuais estavam no campo da produção histórica e social, sendo intersubjetivamente negociados, conduziu ao conceito de construção, que, por sua vez, abre espaço para propostas de desconstrução também.
Do essencialismo ao desconstrucionismo
Entre meados das décadas de 70 e 80 do século XX, o homossexual passou a ser estudado tanto como uma curiosidade quanto como uma entidade universal. Seu estudo se baseava no conceito de que a homossexualidade configurava uma categoria ou uma identidade social. Assim, eram levadas em conta suas relações sociais, políticas e econômicas.
Essa mudança de paradigma em relação ao final do século XIX e início do XX, respingou também na heterossexualidade, alçada ao posto de norma, pois o heterossexual, que antes era visto como resultado de fatores absolutamente naturais, passou a ser estudado nessa mesma perspectiva: Ele também é construído socialmente. Essa abordagem começa a ser adotada do final da década de 80 em diante.
O vigoroso trabalho de Foucault tanto serviu para solidificar o elo existente entre a pesquisa qualitativa e o estudo das sexualidades como também inaugurou uma nova fase na teorização das identidades sexuais.
Para Foucault, o homossexual teria surgido como personagem a partir da combinação de atos + identidades, resultando numa “espécie”, uma “personalidade”.
Se, por um lado, alguns poderiam sentir-se impelidos a considerar a ideia de “invenção da homossexualidade” como prova de sua fragilidade conceitual, vale lembrar que essa fórmula lança questionamentos sobre o caráter supostamente concreto e naturalmente atribuído à heterossexualidade também. Ambas são construídas discursiva e performaticamente ao longo da história das civilizações, com variações interessantíssimas de umas para as outras.
Em outras palavras, tanto a homossexualidade quanto a heterossexualidade são invenções humanas produzidas histórico-socialmente.
É justamente dessa mistura epistemologicamente cética e metodologicamente crítica que surgem a Teoria Queer e os Estudos Queer, desafiando e embaralhando a compreensão e o modo como empregamos as categorias sexuais e de gênero.
A pesquisa qualitativa na área das sexualidades exige novas perspectivas epistemológicas e metodológicas da parte do pesquisador, entre elas a inclusão de estudos da linguagem e do discurso em seu horizonte epistemológico.
Uma nova abordagem surge daí.
Para os teóricos queer, o gênero não é uma realidade literal. Ele deve lido sem as contraposições dualistas fantasia-realidade, ficção-fato, e assim por diante. O que os teóricos queer propõem é justamente o fim de abordagens construídas com base em imaginárias oposições entre a homossexualidade e a heterossexualidade. Aqui subjaz uma objeção central da teoria queer a qualquer noção de homogeneidade identitária entre os sujeitos homossexuais ou os sujeitos heterossexuais.
“Se a ideia de um eu autônomo, marcado pelo gênero é uma ‘realidade literária’ produzida pela ‘heteronormatividade’, uma ficção do tipo que existe somente e uma série de performances físicas contínuas, tomar esse eu como base para a pesquisa é uma maneira ingênua de reproduzir – não de interromper – os mecanismos da heteronormatividade.” (Gamson, 2000)
Uma das inferências que podemos fazer desse alerta de Gamson é que essencializar subjetividades e normas não oferece mais segurança no tocante à precisão de uma pesquisa do que abandonar tais absolutizações.
Qual é a consequência disso para a pesquisa social?
Uma das consequências é a seguinte:
“(...) a identidade não pode ser tomada como um ponto de partida para a pesquisa social, e o pesquisador nunca pode fingir que esta é imóvel, como se estivesse pronta para um close-up.” (Gamson, 2000)
E por que não?
Porque, de acordo com a crítica queer pós-estruturalista...
O sujeito não precede seu reconhecimento enquanto sujeito, mas é criado tanto através de processos discursivos, inclusive durante a própria pesquisa social, e como uma repetição corporal contínua do gênero e da sexualidade. Precisamente, isso é o que se convencionou chamar de “performance”. Subjaz aqui um desafio a generalizações e universalizações. O teórico queer é um desconstrucionista, um demolidor de estruturalismos. E faz parte de seu trabalho a seguinte tarefa:
“(...) revelar como qualquer arena social (incluindo, é claro, a produção de conhecimento científico-social) está estruturada, em parte, pela dicotomia homo/hetero. Em termos produtivos, esses novos tópicos da pesquisa qualitativa representam uma grande promessa quando essa incumbência é declarada e assimilada.” (Gamson, 2000)
Outro desafio é como lidar com as tentativas de reconciliar a Teoria Queer e os Estudos sobre Gays e Lésbicas:
“O desafio final e talvez mais produtivo não vem da teoria queer, nem dos estudos sobre gays e lésbicas, mas das diferenças que há entre eles e das tentativas cada vez mais frequentes de reconciliá-los.” (Gamson, 2000)
E uma das principais diferenças entre essas duas perspectivas pode vista na síntese abaixo:
“... Enquanto que os estudos sobre lésbicas e gays, incluindo suas versões construcionistas mais sofisticadas enraizadas na sociologia, menosprezaram o discursivo, a teoria queer, com sua análise densa, impulsionada pelas ciências humanas, que aborda a vida social como um texto, menosprezou o institucional.” (Gamson, 2000)
Aí mesmo subjaz uma possibilidade de releitura da parte de cada uma das abordagens, podendo resultar em enriquecimento tanto no campo científico, como no âmbito das políticas públicas e das liberdades civis.
Concluindo
A Teoria Queer e os Estudos Gays e Lésbicos se debruçam de modos diferentes sobre questões de gênero e sexualidade. Enquanto, os Estudos Gays e Lésbicos partem de subjetividades essencializadas e consideram as instituições com base nessas essências (o gay, a lésbica, o heterossexual), a Teoria Queer desconstrói essas essencializações, rejeita abordagens ou interpretações baseadas em contraposições binárias, e propõe uma interpretação literária da vida.
“Nos próximos anos, os pesquisadores sociais qualitativos terão um papel crítico a desempenhar no sentido de preencher as lacunas repletas de angústias, politicamente voláteis, que separam diferentes atividades qualitativas; não através da escolha entre o texto e a instituição, nem estabelecendo a competição necessária entre a mutabilidade queer e a solidez gay, mas transformando em novas fontes de produtividade as tensões sobre as quais se baseiam os estudos sobre a sexualidade.” (Gamson, 2000)
Com o vigor que a Teoria Queer vem demonstrando e a resistência da robusta produção dos Estudos Gays e Lésbicos, mais recentemente enriquecidos pelo campo dos estudos transgêneros, podemos esperar grandes e profícuos debates. De fato, eles já estão em andamento.
Esses debates serão desafiados principalmente pela bissexualidade, que embaralha as essencializações da homossexualidade e da heterossexualidade, conforme postuladas pelos Estudos Gays e Lésbicos, e pela transexualidade que, muitas vezes, faz uso de um discurso de “adequação” a padrões de masculinidade e de feminidade constantemente desafiados pela fluidez da Teoria Queer. Estes são pontos de tensão que configurarão grandes desafios para o pesquisador com uma abordagem qualitativa, seja ele teórico queer ou estudioso dos temas gay e lésbico.
Esses desafios provavelmente abrirão novos horizontes de possibilidades aos que estiverem atentos aos discursos e performances que os sujeitos re-produzem ao mesmo tempo que são re-produzidos por eles, mas sempre com um quê de provisório, sempre transitando em alguma medida.
Para Concluir, Um Fato e Uma Pergunta.

Mas meu corpus define meu método?

Referências bibliográficas
GAMSON, Joshua. Sexualities, queer theory, and qualitative research. In: DENZY, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. (Org.) Handbook of Qualitative Research, 2ª edição. London: Sage Publications, 2000. p. 347-365: https://www.researchgate.net/publication/313715918_Sexualities_queer_theory_and_qualitative_research. Acesso em 20/10/17.
COLLIN, Leandro. Que os outros sejam o normal: tensões entre movimento LGBT e ativismo queer. Brasil: EDUFBA, 2015.
COLLING, Leandro. Teoria Queer. In. Mais definições em Trânsito. 2011. Disponível em: http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/TEORIAQUEER.pdf. Acesso em 20/10/17.
MISKOLSCI, Richard: O que é queer? Palestra de abertura do I Seminário Queer promovido pela Revista Cult e pelo SESC de São Paulo. Ano 2015: https://www.youtube.com/watch?v=X0TbtqqU0MI. Acesso em 20/10/17.
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